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Ressaca em Santos chega mais fraca – veja por quê!
21 de setembro de 2016
Na última quinta-feira, 15/09, a cidade de Santos enfrentou uma nova ressaca. Desta vez mais branda que a anterior.
A ressaca do dia 21/08 foi gerada por ventos intensos, persistentes e paralelos à costa do quadrante sul, associados a ondas de elevada altura e marés relativamente altas (final do período de maré de sizígia). Ventos com estas características provocam empilhamento da água do mar na costa, resultando em uma elevação significativa do nível do mar. A somatória destas três forçantes provocou uma forte ressaca.
Ontem, a ressaca observada teve características diferentes. O nível do mar subiu, mas não como no dia último dia 21. Além disso, as alturas das ondas também não foram tão altas. Tanto o nível do mar quanto a altura de ondas resultaram da atuação do ciclone extra-tropical com centro na costa da Argentina. A frente fria que passou pela região não teve ventos tão intensos e persistentes. E as ondas observadas aqui foram geradas ao sul e se propagaram para região sudeste. Entretanto, houve um fator complicador: as marés. O evento de ontem ocorreu praticamente no pico da maré de sizígia. Desta forma, a variação do nível do mar provocada pelas marés já foi considerável. Somada aos outros dois processos (atuação dos ventos e ondas), resultou na ressaca observada ontem. (Dra. Adriene F. Pereira, em 16/09/2016)
A região está em alerta e em constante busca para enfrentar de forma mais positiva essa integração do homem com a natureza. Eventos foram produzidos para discutir o assunto e especialistas são trazidos a público para esclarecer e auxiliar a comunidade com informações técnicas. A Dra. Adriene F. Pereira, da HidroMares, tem participado ativamente destas interações e mais uma vez cedeu entrevistas a respeito do ocorrido, agora para a TV RECORD Litoral. Uma delas você confere logo abaixo.
TV RECORD Litoral – Ressaca em Santos chega mais fraca dessa vez
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