SISMO

SISMO® no Canal do Quiriri

A região da Baía do Marajó é um importante pólo exportador de grãos produzidos no Centro Oeste brasileiro. A conexão entre a baía e o Oceano Atlântico ocorre pelo Canal do Quiriri que possui cerca de 40 mn de extensão. Este canal representa um grande desafio para a navegação por se tratar de uma área remota e com grande dificuldade logística para manutenção de balizamento náutico.

Determinados a maximizar a segurança e a navegação na Baía de Marajó, a Associação de Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (Amport), em parceria com a Marinha do Brasil e com as praticagens da região, contratou a HidroMares para realizar o monitoramento de condições oceanográficas e meteorológicas da região. Foram instalados marégrafos nas proximidades da ilha dos Guarás (localizada na saída da Baía de Marajó para o Oceano Atlântico) e nas cidades de Curuça e Soure. Também, foi instalada uma estação meteorológica completa na Ilha dos Guarás.

Em conjunto com sensores para medição de correntes, ondas e ventos, já instalados nos terminais da Unitapajós e no Terminal de Grãos Ponta da Montanha, esta completa rede de monitoramento possibilita o acompanhamento em tempo real das condições meteo-oceanográficas na região, contribuindo tanto para o planejamento quanto para rápida tomada de decisões – ambos alicerces fundamentais e necessários para a navegação na região.

 

Operação mais segura.

 

Após a conclusão das instalações na Baía de Marajó, a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) homologou o calado de 13,5 metros para o Canal do Quiriri e, também, autorizou a avaliação para ampliação do calado para 13,9 metros. Para o presidente da Amport, Paulo Ivan Campos em entrevista para a Portos e Navios, “é importante frisar que 93% da disponibilidade de navios granadeiros mundiais possuem um calado de 13,5 metros.”.

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