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Arco Amazônico se consolida como rota estratégica e conta com inovação da HidroMares no Canal do Quiriri

23 de setembro de 2025

A região do Arco Amazônico vem se tornando cada vez mais estratégica para a logística nacional, especialmente no escoamento de grãos como soja e milho. Em 2024, a movimentação total na região alcançou 87,8 milhões de toneladas em operações de longo curso e cabotagem — um crescimento de 4,8% em relação ao ano anterior.

Segundo dados da Portos e Navios, o destaque fica para a movimentação de 30,9 milhões de toneladas de soja e milho em 2024, representando 22,8% do total nacional. Nos últimos dez anos, o Arco Amazônico apresentou um crescimento impressionante de 288,1%, muito acima do desempenho dos portos de Santos (+55,3%) e Paranaguá (+17,2%).

Esse avanço reflete o fortalecimento de uma nova rota logística para o agronegócio brasileiro, apoiada principalmente pelos Terminais de Uso Privado (TUPs), que já respondem por 64% da movimentação regional.

Canal do Quiriri: tecnologia da HidroMares garante segurança na navegação

Um dos principais corredores desse crescimento é o Canal do Quiriri, que conecta a Baía de Marajó ao Oceano Atlântico. Com cerca de 40 milhas náuticas de extensão, ele é vital para o escoamento dos grãos produzidos no Centro-Oeste.

Para garantir a segurança e eficiência na navegação, a HidroMares, em parceria com a Amport, a Marinha do Brasil e as praticagens locais, implementou um sistema robusto de monitoramento meteo-oceanográfico.

As ações incluíram:

  • Instalação de marégrafos em pontos estratégicos (Ilha dos Guarás, Curuça e Soure).
  • Implantação de uma estação meteorológica completa na Ilha dos Guarás.
  • Medidores de correntes, ondas e ventos nos terminais Unitapajós e Ponta da Montanha.
  • Monitoramento em tempo real para apoiar decisões operacionais.

Um case de sucesso desenvolvido pela Amport foi o projeto de monitoramento do Canal do Quiriri, que possibilitou o aumento do calado de 11,50 para 13,90 metros na localidade, sem a realização de dragagem ou outra intervenção significativa no meio ambiente. Esse aumento foi possível devido à instalação de três estações de monitoramento meteoceanográficas, que permitem a navegação de navios maiores e de maior calado, possibilitando, assim, uma maior eficiência no transporte de cargas na região.

Esse marco aumenta a competitividade da região, já que 93% dos navios granadeiros do mundo possuem calado de até 13,5 metros.

Crescimento e inovação caminham juntos

O crescimento do Arco Amazônico como alternativa logística e os avanços tecnológicos no Canal do Quiriri mostram como desenvolvimento econômico e inovação precisam estar alinhados.

Enquanto os terminais ampliam a capacidade de movimentação e atraem novos investimentos, soluções de monitoramento em tempo real, como as fornecidas pela HidroMares, tornam possível operar em áreas desafiadoras com segurança, previsibilidade e eficiência.

Fontes:

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